segunda-feira, 15 de outubro de 2012

No dia das crianças, jovens recordam sua infância


No Brasil, o dia 12 de outubro é dedicado às crianças, além de ser feriado nacional em honra à padroeira do país, Nossa Senhora Aparecida.
É fato incontestável que essa é a fase da vida que mais causa o famoso sentimento de nostalgia na maioria das pessoas, pois a infância geralmente remete às lembranças carregadas de alegrias, brincadeiras, felicidade barata e principalmente a falta de preocupação e responsabilidades oriundas da vida adulta.
Esse ano, uma campanha na rede social Facebook gerou uma verdadeira “avalanche de fofura” ao propor aos usuários que substituíssem suas fotos de perfil atuais por fotos de quando eram ainda crianças, como forma de homenagear os pequenos e relembrar essa tão importante fase da vida. Influenciados por essa onda nostálgica, a redação do Amambai Notícias procurou saber dos adultos de hoje, o que permanece na memória dessa fase recheada de boas e marcantes recordações.



Joslaine dos Santos Nunes, Estudante de Psicologia, 20 anos.

Na foto, com 4 anos de idade.
Segue abaixo alguns depoimentos de jovens e adultos que, mesmo cheios de responsabilidades não esqueceram a importância de lembrar e (re)viver os momentos marcantes de sua infância.
“Creio que uma das lembranças mais fortes que tenho da minha infância foi uma surpresa no meu aniversário de 6 anos, onde estavam todos os meus amiguinhos na minha casa, juntamente com a minha família. Foi uma fase feliz, aproveitei muito, brinquei, dei risadas, fiz artes e muitas outras coisas sempre rodeada de amigos e pessoas que eu amava! Eu defino a infância como uma fase extremamente importante para a formação do que sou hoje, apesar da maioria das pessoas naquela época não estarem presentes comigo hoje, levo sempre na minha memória, porque isso me fez bem, principalmente os amigos que tomaram rumos diferentes do meu.”
- Joslaine dos Santos Nunes, Estudante de Psicologia, 20 anos.
Amanda Aparecida Marssaro, Estudante, 16 anos.

Na foto, com 8 meses de vida.
“Acho que o que mais me marcou da minha infância é a lembrança de eu brincando cm meus primos na casa da minha avó, fazendo castelinho e jogando bets no meio da rua, nós éramos pior que moleques, “trepávamos” em árvore, acabávamos com as plantinhas do vó, roubávamos goiaba e acerola. Acho que essa foi a minha melhor fase, porque a gente nunca estava mal, sempre dispostos pra fazer as coisas, não pensava em festa, nem em namorar, nem vestibular e nem faculdade, se sujava numa boa. Acho que quem não soube aproveitar bem a infância não sabe o que perdeu, pois é, sem duvidas a melhor fase do ser humano, a mais alegre, sem preocupações, sem problemas e a mais inocente.”
- Amanda Aparecida Marssaro, Estudante, 16 anos.
Jonatan Patrick Margarido Oruê, Estudante de Ciência da Computação, 18 anos.

Na foto, com 6 anos de idade.
“São várias as lembranças dessa fase, não existe apenas uma. Mas as melhores lembranças que tenho dessa época estão relacionadas aos meus amigos, as brincadeiras que fazíamos, como pega-pega, varinha colada, golzinho etc... Até mesmo brigávamos pra ver quem seria o Goku! Mas a imagem que mais esta marcada na minha memória é a de um carnaval, onde eu e meus amigos brincamos na guerra d'agua e lembrando disso eu percebo o quanto nós éramos felizes. Foi a melhor fase da minha vida, onde tudo era brincadeira, não existiam responsabilidades e minha única preocupação era a de não perder o episódio do meu desenho favorito.”
- Jonatan Patrick Margarido Oruê, Estudante de Ciência da Computação, 18 anos.
Michele Kaiser Vieira, Estudante de Engenharia Civil, 18 anos.

Na foto, com 2 anos.
“As melhores lembranças da minha infância são das férias que passava em Capitão Leônidas Marques, no Paraná com meus avós, primos e amigos. Era muito bom, acho que eu passava o ano inteiro pensando em ver eles (risos). Foi uma fase excelente, incrível como a gente sempre quer que passe rápido, para crescermos logo e sermos independentes, mas se eu pudesse aproveitaria mais... hoje em dia tenho muita saudade.”
- Michele Kaiser Vieira, Estudante de Engenharia Civil, 18 anos.
Pode-se perceber, que as maiores lembranças ligadas à infância não envolvem nenhum tipo de poder aquisitivo ou social. Quando se é criança, os valores são voltados exclusivamente àquilo lhe que faz sentir verdadeiramente feliz. Hoje é dia de pensar sobre o que a vida moderna tem influenciado na sociedade. Para você, leitor, qual a melhor lembrança da sua infância?
Katiéli Duarte / Da Redação
Fonte: amambainoticias.com.br

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Livro Causos e Prosas lançado por Odil Puques retrata a cultura de Amambai.

O escritor Odil Puques (D) com o artista Márcio Arruda interpretando um dos personagens do livro Causos e Prosas, o Tio Domiro.
a prestigiar o lançamento do livro Causos e Prosas, pela Life Editora, do advogado Odil PuquesEstavam lá a família, os amigos, músicos, artistas, a comunidade, enfim, os que valorizam a cultura. Todos par.
A realização do lançamento no dia do aniversário de Amambai, 28 de setembro, e na Câmara de Vereadores traduz a importância dada pelo autor à cultura regional.
No início, conta ele, não existia a pretensão das histórias estarem todas reunidas em um livro. Eram histórias contadas aos amigos, pelos amigos, recontadas por ele, causos de Amambai.
O que parecia ser apenas um hobby com a intenção de difundir o que se ouvia dos mais velhos, virou um projeto editorial. Agora, os personagens da nossa Amambai, muitos velhos conhecidos, como o Tio Domiro, estão convivendo lado a lado nas páginas do livro. Sim, qualquer semelhança com a realidade não é coincidência. O livro tem narrativas ficionais.
Nele são relatados os causos mais famosos referentes a lendas, crendices, histórias que foram e são contadas pelos antepassados e também aquelas que se agregaram ao molho cultural que é a região da cidade de Amambai, bem como tradições culturais e regionais.
Abrilhantando o evento, ou melhor, musicando o livro, estava lá o Grupo Canto a Três, formado pelos irmãos Juninho Fonseca e André Fonseca, pela sobrinha deles, Francieli Fonseca, e por Gillana Cavalcanti. Também se apresentou o músico amambaiense Roby Zorello Vieira de Lima. O cerimonial do evento foi feito por Micheli Matos.
Quando menos esperávamos, o personagem Tio Domiro, interpretado pelo artista Márcio Arruda, nos brindou com sua presença. Era a ficção saindo da literatura. Ou será que era a realidade transformada em arte? Não interessa. O que vale é a oportunidade que os presentes tiveram de conhecer um pouco mais da história de Amambai.
Como eternizou Fernando Pessoa:
"Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Foram publicadas 300 unidades da 1° edição do livro Causos e Prosas. Cada exemplar contém 117 páginas e está a venda a partir de hoje, 28, pelo valor de R$ 20,00.
Fonte: www.amambainoticias.com.br

Artesão de Amambai conquista 1ª colocação em prêmio Estadual

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